segunda-feira, 17 de outubro de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
MEC defende brincadeiras em toda a educação infantil
Segundo a coordenadora de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Rita de Cássia Coelho, fala à Folha sobre a importância da brincadeira nos primeiros anos escolares.
As novas diretrizes da educação infantil dão à brincadeira um papel estruturante. Elas determinam que o currículo da educação infantil deve ser estruturado a partir de dois eixos:
As novas diretrizes da educação infantil dão à brincadeira um papel estruturante. Elas determinam que o currículo da educação infantil deve ser estruturado a partir de dois eixos:
interações e brincadeiras.
De acordo com as diretrizes, a brincadeira tem uma função importante que estimula a imaginação da criança. Por meio do brincar é que a criança vai significar e ressignificar o real, tornar-se sujeito e partícipe. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual vivem, incorporando-se e, ao mesmo tempo, questionando regras, papéis sociais e recriando cultura. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações que fazem parte de suas observações. As brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao qual pertence.
De acordo com as diretrizes, a brincadeira tem uma função importante que estimula a imaginação da criança. Por meio do brincar é que a criança vai significar e ressignificar o real, tornar-se sujeito e partícipe. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual vivem, incorporando-se e, ao mesmo tempo, questionando regras, papéis sociais e recriando cultura. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações que fazem parte de suas observações. As brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao qual pertence.
Por isso dizemos que a brincadeira é histórica e socialmente construída. Brincar implica troca com o outro, trata-se de uma aprendizagem social.
Nesse sentido, a presença do professor é fundamental, pois será ele quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a integração, planejar e organizar ambientes instigantes para que as brincadeiras aconteçam.
O Brincar deve fazer de todas as atividades de educar e cuidar: no banho, nas trocas, na alimentação, na escovação dos dentes, na "contação" de histórias, no cantar, no relacionar. Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir o novo.
Na educação infantil todo tempo deveria ser de brincadeira. O brincar não é só uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir conhecimento e construir explicações. Então, na verdade, não deveria existir tempo de brincar, pois na educação infantil a brincadeira deve ser contínua.
(Folha de S. Paulo, 29/03/2011) http://aprendiz.uol.com.br/content/shuneprego.mmp
O Brincar deve fazer de todas as atividades de educar e cuidar: no banho, nas trocas, na alimentação, na escovação dos dentes, na "contação" de histórias, no cantar, no relacionar. Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir o novo.
Na educação infantil todo tempo deveria ser de brincadeira. O brincar não é só uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir conhecimento e construir explicações. Então, na verdade, não deveria existir tempo de brincar, pois na educação infantil a brincadeira deve ser contínua.
(Folha de S. Paulo, 29/03/2011) http://aprendiz.uol.com.br/content/shuneprego.mmp
sexta-feira, 18 de março de 2011
Os simples e deliciosos prazeres da vida...
MINHA TURMINHA NA ESCOLA ADOROU COMER ACEROLAS E AINDA OBSERVAR ESSAS JOANINHAS E SEUS FILHOTINHOS. REALMENTE A NATUREZA VALE A PENA!!!
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Brincar, contar histórias, cantar, dialogar: A importância destas atividades para o desenvolvimento infantil
Lembra-se de quando ainda era criança, como você brincava? Lembre-se como era boa a sensação de liberdade, de poder explorar o seu mundo, ter os seus próprios pensamentos, os seus brinquedos, ouvir música, dançar, ouvir histórias, fantasiar, em sua casa, no seu quarto, na rua, ou em lugares próximos, na escola e até numa praia, onde quer que estivesse, brincar é o “eterno” momento de felicidade da criança. Lembre-se também das divertidas brincadeiras com outras pessoas, inclusive com a família, irmãos, avós, primos, vizinhos, professores, colegas, amigos etc. Brincar é um processo único, que é o fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. Para uma criança, brincar é a própria vida! Brincar durante a infância é tão bom que imaginamos como seria bom poder brincar para o resto da vida!
Então vejam que afortunadas pessoas como educadores, recreacionistas e pais que tem o privilégio de se reconectar a esta atividade prazerosa, tendo a oportunidade de brincar livremente com suas crianças!
Mas lembrar-se com alegria e saber da importância de brincar, de contar histórias, de cantar não basta. Os adultos envolvidos precisam participar e estar envolvidos. Pesquisas mostram claramente que os melhores projetos ou programas de apoio às crianças sempre envolvem os pais pois eles estão na melhor posição para dar permissão, encorajar e apoiar as crianças a participar das atividades que propiciarão o seu desenvolvimento.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Para refletir...
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". ( Paulo Freire)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende"
(Guimarães Rosa)
"O saber "entra" pelos sentidos e não somente pelo intelecto".
( Frei Betto )
"O saber que não vem da experiência não é realmente saber"
(Lev Vygotsky)
Linguagem
O uso que a criança faz da linguagem fornece vários indícios quanto ao processo de diferenciação entre o eu e o outro. Por exemplo, a estabilização no uso do pronome “eu” em substituição à forma usada pelos menores que costumam referir-se a si mesmos pelo próprio nome, conjugando o verbo na terceira pessoa — “fulano quer isso ou aquilo” — sugere a identificação da sua pessoa como uma perspectiva particular e única. Por outro lado, a própria linguagem favorece o processo de diferenciação, ao possibilitar formas mais objetivas e diversas de compreender o real. Ao mesmo tempo que enriquece as possibilidades de comunicação e expressão, a linguagem representa um potente veículo de socialização.
É na interação social que as crianças são inseridas na linguagem, partilhando significados e sendo significadas pelo outro. Cada língua carrega, em sua estrutura, um jeito próprio de ver e compreender o mundo, o qual se relaciona a características de culturas e grupos sociais singulares. Ao aprender a língua materna, a criança toma contato com esses conteúdos e concepções, construindo um sentido de pertinência social.
Por meio da linguagem, o ser humano pode ter acesso a outras realidades sem passar, necessariamente, pela experiência concreta. Por exemplo, alguém que more no sul do Brasil pode saber coisas sobre a floresta ou povos da Amazônia sem que nunca tenha ido ao Amazonas, simplesmente se baseando em relatos de viajantes, ou em livros. Com esse recurso, a criança tem acesso a mundos distantes e imaginários. As histórias que compõem o repertório infantil tradicional são inesgotável fonte de informações culturais, as quais somam-se a sua vivência concreta. O Saci Pererê pode ser, por exemplo, uma personagem cujas aventuras façam parte da vida da criança sem que exista concretamente na realidade.
Iolanda Huzak
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