quinta-feira, 14 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

Brasil deve aprovar plano nacional para infância em 2011


30/9/2010 -  Correio do Brasil

O governo federal pode aprovar, em 2011, um plano nacional com políticas voltadas para crianças de zero a seis anos, em áreas como saúde, educação e assistência social. As recomendações, que devem vigorar em todo o Brasil, terão validade de 12 anos.
Dividido em 14 áreas, o Plano começou a ser elaborado em 2007 pela Rede Nacional Primeira Infância e prevê universalizar a educação infantil para as crianças entre 4 e 5 anos até 2016 e ampliar em 40% o número de matrículas para as de até três anos. A ideia é assegurar que todos os municípios tenham um Plano Municipal de Educação e todas as instituições de educação infantil formulem projetos pedagógicos.
Se aprovado, o documento vai exigir que somente professores graduados em pedagogia, ou áreas relacionadas, lecionem na educação infantil, com programas de formação continuada.

Ensinando crianças menores de três anos! A descoberta de um mundo de infinitas possibilidades!


Quando pensamos em crianças pequeninas, a primeira imagem que nos vem à mente é a doçura e espontaneidade que elas nos revelam. O riso fácil e o choro intenso, as bochechas macias e as mãozinhas que tudo querem agarrar, o andar por vezes impreciso, mas decidido em direção do que lhe chama a atenção. A graciosidade da fala, reflexo de sua incipiente habilidade ainda com nossa língua portuguesa. Todas estas características conduzem adultos a imaginarem que muito pouco há que se fazer com essa criança para além da reprodução dos cuidados maternais.
Sua educação, para muito,s deve centrar-se na recreação livre, cercada dos cuidados para com o corpo (alimentação e higiene). Entretanto, este início de nossa vida humana encerra inúmeras possibilidades, constituindo-se em riquíssima fase para o aprendizado e o desenvolvimento biológico, social e cognitivo.

Para saber mais acesse: 

O livro que Lobato não publicou

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2010/ju476_pag05.php#
Alguns indícios observados pelo pesquisador levam ao possível desejo de Lobato de publicar a obra no Brasil. Uma delas é o anúncio de Orlando Furioso nas páginas iniciais do livro D. Quixote das Crianças, inspirado na obra de Cervantes e adaptado por Lobato para o público infantil em 1936. O anúncio de que Furioso estaria chegando é feito por Dona Benta, a vovó do Sítio do Pica-Pau Amarelo: ‘Isso mesmo, confirmou Dona Benta, eram os cavaleiros andantes. Depois de lermos Dom Quixote, temos de procurar o Orlando Furioso do célebre poeta italiano Ariosto. E vocês vão ver que coisa tremenda eram os tais cavaleiros andantes (conforme página 16 de D. Quixote das Crianças).

Como encorajar a criança a voar: é o que se debate no Fórum de Educação Infantil

Patrícia Maria Morato Lopes, coordenadora da DGRH, recorreu à imagem das “escolas que são gaiolas e escolas que são asas”, de autoria do escritor Rubem Braga. “As escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo; pássaros engaiolados estão sob controle e o dono pode levá-los para onde quiser. Já as escolas que são asas, amam pássaros em voo. Mas o voo é uma arte que está dentro do pássaro e não pode ser ensinado, só pode ser encorajado. Desejamos ter na Universidade uma educação infantil e complementar que encoraje a voar e transmita à criança os valores necessários para que sustente o seu voo”.